Tema : Democracia e cidadania. A estrutura política, do direito romano e Corpus Juris Civili
Roma nasceu de um pequeno povoado nas terras férteis do Lácio, centro da
Península Itálica, recebendo influência de diversos povos indo-europeus que se
fixaram na região desde do século X a.C., como os latino-faliscos e sabinos. As
pesquisas históricas indicam que as aldeias que deram origem à cidade foram
reunidas e viveram sob um governo monárquico até o século VI a.C. Os clãs eram
comandados por um rei que detinha também o comando do exército e dos assuntos
da justiça e a função de sacerdote. O período monárquico que compreende ao
governo dos três últimos reis refere-se ao período de dominação etrusca,
existindo registros históricos sobre sua existência.
Monarquia: No período monárquico, do ponto de vista social, a elite romana era
formada pelos patrícios, grandes proprietários de terras, que constituíam uma
aristocracia detentora de privilégios políticos e religiosos. Abaixo deles
estavam os plebeus, homens livres que não tinha direitos políticos, sendo,
portanto, marginalizados. Muitos desses plebeus eram clientes (indivíduos que
prestavam serviços aos patrícios, além de ser seus dependentes ou agregados. Na
mais baixa situação social estavam os escravos, endividados ou vencidos em
guerras, considerados simples instrumentos em guerras, considerados simples
instrumentos de trabalho e ainda pouco numerosos no período monárquico. Do
ponto de vista político, o rei tinha funções executivas, judiciais e
religiosas, mas seu poder era controlado pelo Senado ou Conselho dos Anciãos,
dominados pelos patrícios. No final do século VII a.C., a estabilidade romana
foi quebrada pela dominação dos etruscos, que impuseram sua força militar e política,
passando a nomear os reis de Roma. A Monarquia foi abolida e o Senado passou a
representar o poder supremo, configurando-se um regime de características
oligárquicas: a República.
Pirâmide Social
República: O período republicano foi um tipo de governo marcado pela criação
de vários cargos políticos e controlado pela elite proprietária de terras
romana. O órgão máximo de poder na nova estrutura política instaurada em Roma
era o Senado, que exercia funções legislativas e controlava toda a
administração e as finanças, tendo poder até mesmo para declarar guerras. Os
magistrados (detentores de cargos políticos) que administravam a Republica
romana eram os cônsules (aqueles que propunham as leis e presidiam o Senado),
os pretores (os que administravam a justiça), censores (os que faziam a
classificação do povo de acordo com a renda), edis (os que cuidavam da cidade),
e os questores (os que eram encarregados das finanças do governo). A presença
da elite patrícia nos mais importantes cargos e decisões das políticas romanas,
acabou promovendo uma situação de disputa entre eles e a classe plebeia. Os
plebeus organizaram várias revoltas em prol de sua inserção política e
revoltados retiraram-se de Roma para o Monte Sagrado. Os patrícios cederam à
pressão e criaram o cargo de tribuno da plebe que, eleito pelos plebeus, tinha
poder de veto sobre as decisões do Senado. No aspecto político-militar, Roma
começou um projeto expansionista que fez com que toda a Península Itálica
estivesse sobre controle romano. A
expansão territorial romana ocasionou profundas transformações para Roma. O
enriquecimento dos patrícios, a proletarização dos plebeus e ascensão dos
generais levaram novas questões à tona. A
expansão territorial trouxe profundas mudanças na estrutura política, social,
econômica, cultural de Roma.
-Houve
um enorme aumento da escravidão
-O surgimento dos latifúndios e a falência dos
pequenos proprietários
-Processo de marginalização
dos plebeus, resultado do empobrecimento dos pequenos proprietários e da
expansão do escravismo, deixando esta classe sem terras e sem emprego. E muitas
mais mudanças
A crise Republicana
A situação de marginalidade
dos plebeus, o aparecimento dos latifúndios; levaram alguns tribunos da plebe a
proporem uma reforma agrária: foram os irmãos Tibério e Caio Graco.
Os irmãos Graco tentaram melhorar as condições de vida dos plebeus por meio de uma reforma agrária e de uma lei frumentária. O desaparecimento do cidadão soldado veio fortalecer o poder individual de alguns generais. Destacaram-se o general Mário e o general Sila que levam seus exércitos a conflitos pela disputa do poder político. Esses conflitos foram chamados de guerras civis. E teve também o Triunvirato que foi o período que o governo de Roma estava dividido em três generais. O primeiro triunvirato foi composto por Júlio Cesar, Pompeu e Crasso. E com a morte de Crasso César e Pompeu travaram uma disputa pelo poder, resultando na vitória de Júlio Cesar. O segundo triunvirato foi formado por Caio Otávio, Marco Antônio e Lépido, que também travaram uma disputa pelo poder, com a vitória de Caio Otavio.
Os irmãos Graco tentaram melhorar as condições de vida dos plebeus por meio de uma reforma agrária e de uma lei frumentária. O desaparecimento do cidadão soldado veio fortalecer o poder individual de alguns generais. Destacaram-se o general Mário e o general Sila que levam seus exércitos a conflitos pela disputa do poder político. Esses conflitos foram chamados de guerras civis. E teve também o Triunvirato que foi o período que o governo de Roma estava dividido em três generais. O primeiro triunvirato foi composto por Júlio Cesar, Pompeu e Crasso. E com a morte de Crasso César e Pompeu travaram uma disputa pelo poder, resultando na vitória de Júlio Cesar. O segundo triunvirato foi formado por Caio Otávio, Marco Antônio e Lépido, que também travaram uma disputa pelo poder, com a vitória de Caio Otavio.
Senado Romano: importante força política na República Romana
Império: No período imperial a principal
característica do Império Romano é a centralização do poder nas mãos de um só
governante. O longo período das guerras civis, contribuiu para enfraquecer o
Senado e fortalecer o exército. O período imperial romano é dividido em dois
momentos: o Alto Império, marcado pelo apogeu de Roma; e pelo Baixo Império,
que representa a decadência e queda de Roma.
Alto Império – Com a
centralização do poder nas mãos do imperador e diminuição do poder do Senado,
ocorreu uma profunda reforma política em Roma. O imperador passou não só a
deter o poder político, mas também a ser cultuado como uma divindade. Otávio
Augusto ao implantar o Império, dedicou-se a instituir reformas administrativas
que progressivamente, aos poucos, favoreceram a constituição de uma burocracia,
nomeada com base em critérios censitários. A burocracia era a nova classe
privilegiada de Roma, formada tanto pela antiga aristocracia patrícia quanto
pelos comerciantes enriquecidos coma expansão territorial.
Baixo império – A partir do
século III da era cristã, a civilização romana mergulhou em sucessivas crises,
iniciando um período que denomina-se Baixo Império. A expansão territorial,
base de toda a riqueza a estabilidade política e social do império, foi se
esgotando. Esse esgotamento ocorreu por vários motivos, como a própria dimensão
territorial alcançada, com a pressão dos povos dominados e vizinhos e as
dificuldades para novas anexações- devido à distância e aos custos. Além disso,
havia obstáculos naturais detendo os romanos, desde os desertos da África e do
Oriente Médio até as florestas da Europa Central.
O Império Romano em sua maior extensão, no século II
E um bom aspecto que podemos relacionar com os dias de hoje, é o fator da democracia.Que começou com a divisão da sociadade em patricios, clero, clientes e plebeus. E mais de uma vez os plebeus lutaram contra patricios para ter mais direitos na sociedade.A luta pela democracia naquela época levou a nós, nos dias de hoje o poder do voto.
Aluna: Bruna Maria
Série: 2 ano A