sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A idade média é tratada de forma divergente pelos historiadores. Alguns dizem que foi uma época de trevas, visto que não houve significativos avanços ddo saber e da arte. De fato, podemos considerar este período  como uma fazer de transformação, uma época de dificuldades e insegurança para toda a Europa ocidental.No entanto, vale ressaltar que  mesmo foi essencial para o surgimento da civilização moderna com suas novas ideias e principios que acabaram mudando o mundo. A idade Média é divida em duas fases: Alta Idade Média e Baixa Idade Média.
A unificação politica da Espanha, como a de portugual, não está relacionada ao desenvolvimento e de uma classe burguesa, como na Inglaterra e na França. As monarquias nacionais espanholas e portuguesa foram construidas da necessidade dos nobres se unirem para expulsar a Guerra de Reconquista. Com a decadência do Império Romano inicia-se as invasões bárbaras na penísula ibérica. No entanto, muito desses bárbaros foram convertidos ao catolicismo. Contudo, a parti de 711 os muçumanos invadiram a Sibéria e foram progressivamente tonando-a dos bárbaros. A parti de então começaram a luta dos cristãos para recuperar o territorio perdido. Essas lutas diminuiram no século XI em diante,  quando do inicio das cruzadas, contexto ao qual se insere a guerra de Reconquista.
Primeiro portugual e depois a Espanha percursores  ma formação das mornarquias  absolutistas na Europa, os dois primeiros estados  Nacionais Europeus. É a parti do nascimento  da nacionalidade portuguesa e espanhola que, po ex: os descobrimentos e a expansão ultramarinha se tronaram possíveis mudando a fase do mundo conhecido e conduzido a configuração contemporânea das relações econômica sociais e politica. Portugual fora a primeira mornarquia a estabelecer-se devido a história na guerra de reconquista ( expulsão dos mouros- muçumanos da peníssula iberica ). Seu primeiro monarca, Afonso Henrique, promoveu fortemente o povoamento do terrítorio. Após a revolução de Avis, uma segunda dinastia portuguesa estabeleceu-se apoiada fortemente pela burguesia e apicando recursos nas atividades maritimas e comerciais, incentivando a pesquisa náutica e possibilitando assim o pioneirismo português nas grandes navegações.

 Espanha foi a segunda monarquia moderna a se forma, nasceu séculos após a portuguesa, também por vitória na guerra de Reconquista. loga fora criado e a Espanha passou a promover uma corrida colonialista com a vizinha Portugual, sendo a responsavel pela descoberta do continente americano em 1492. Diferente de Portugual que buscou novos caminhos pelo Atrântico para a conquista das ìndias através do contorno da África, a Espanha dedicou-se a buscar caminhos pelo ciclo oriental das navegações.


Progressão 1º ano
Aluno(a): Heyttor Francisco
Série: 2º ano B

Democracia e Cidadania: a Estrutura politica do Direito Romano e Corpus Juris Civilis

A base do Estado democrático é a noção de governo do povo que exige direitos que contribuem para a sua preservação, onde podemos citar a igualdade, a liberdade e os direitos políticos. Direito Romano  é  conjunto de princípios, preceitos e leis utilizados na antiguidade pela sociedade  de Roma e seus domínios.
O Periodo Regio que começou desde a fundação de Roma é baseado em costumes tendo o Direito Sagrado ligado ao humano. Já o Periodo Republicano vai de  510 a.C. até o período imperial com Augusto, em 27 a.C. onde o direito era comum a todos os povos do Mediterrâneo , o Direito era Sagrado e religioso. No Periodo do Principado, período do Direito clássico há uma participação maior dos jurisconsultos, os conhecedores do Direito à época, além da substituição do direito magistratural que auxiliava e supria o cerne originário do Direito Quiritário; no lugar deste surge o cognitio extra ordinem, administração da justiça de aplicação particular do imperador. E no Período da Monarquia Absoluta surge o direito pós-clássico, havendo a ausência de grandes jurisconsultos, ocorrendo uma adaptação das leis em face à nova religião predominante, o Cristianismo. É neste período que ocorre a formação do direito moderno,pelo imperador Justiniano.

( As leis das Tábuas )

O Império Bizantino durante o seu período de existência, teve como legislador um Justino que mandou compilar as leis romanas desde a República até o Império combateu as heresias, procurando dar unidade ao cristianismo, o que facilitaria na monarquia.Realizou diversas conquistas, pois tinha o objetivo de reconstruir o antigo Império Romano. Contudo, esse império conseguiu atravessar toda a Idade Média como um dos Estados mais fortes e poderosos do mundo mediterrâneo e  ficou conhecido por muito tempo por Império Romano do Oriente. No entanto, este não foi capaz de resistir à migração ocorrida por germanos e por hunos, o que acabou por fragmentar em reinos independentes.
Com bastante concentração dos Sírios, Judeus, Gregos e Egípcios, destacando-se três governadores durante todo império: Constantino,Teodósio e, Justiniano. Estes durante o seu governo atingiu o auge da civilização bizantina, pois tiveram uma política externa; retomou vários territórios; modificou aspectos do antigo Direito Romano o Corpus juris Civilis – Corpo do Direito Civil
O Corpus Juris Civilis é uma obra  publicada por ordem do imperador bizantino fundamental da jurisprudência. o Código de Justiniano, que continha toda a legislação romana revisada desde século 2; o Digesto ou Pandectas, composto pela jurisprudência romana; Institutos, os princípios fundamentais do direito; e as Novelas ou Autênticas, com leis formuladas por Justiniano.

( Corpus Juris Civilis )

( Justiniano )


Progressão 1º ano
Aluno(a): Heyttor Francisco
Série: 2º ano B

A cidade e as primeiras civilizações: a organização da sociedade na antiguidade oriental e ocidental.

As primeiras Civilizações tem como caracteristicas a desenvoltura da agricultura e do mercantil, onde foram fundamentais para o surgimento das primeiras cidades. A parti do desenvolvimento da escrita surgio o Estado, onde definiam Funções, Regas e Leis para o governo estatal. Dessas civilizações herdamos bases como a do direito contemporânio, base para grande centros urbanos,e a  formação de crenças onde ate hoje são usadas em grandes civilizações.

A Grécia Antiga
( Templo de Tholes, em Delfos. O templo foi construido 300 a.C. )

  Aqueus, Eólios e Jônios foram os primeiros povos que formaram as primeiras cidades autônomas que viviam da agrícola e do comercio marítimo com varias outras regiões do mar mediterrânio. Esses povos ocupavam a Península Balcânica.

  No Período Pré-Homérico (XX – XII a.C.), ocorreu o  processo de ocupação da Grécia e a formação dos primeiros grandes centros urbanos da região.Na ilha de Creta,a civilização minóica, era caracterizada pelo comércio em grande quantidade que realizava no Mar Egeu, e essa ilha,e na região continental da Grécia, presenciou 3 grandes invasões que mudaram os hábitos, a cultura em geral e principalmente o povo dominante. Os Aqueus  foram os primeiros povos a invadire a Ilha de Creta, dominando a cidade de Knossos e fundaram a cidade de Micenas , que  se tornou o principal centro político, econômico e cultural dos aqueus. Os Eólios e os Jônios foram o segundo grupo que ocupou as terras da Antiga Grécia os quais se integraram pacificamente aos Aqueus.
 O último grupo ocupou a Grécia foi o dos Dórios, que  invadiram e destruíram os centros urbanos da Hélade com extrema violência. Os Dórios forçou a população da Grécia Continental. Esse deslocamento populacional e a colonização ocorrida nessa fase é chamada de Primeira Diáspora Grega.

  O Período Homero, que recebeu essa denominação por conta do poeta Homero que ecreveu e revelou muitas informações sobre esse período. Com a invasão dos dórios fez com que surgissem novas colônias gregas em novos territórios, mas alterou radicalmente a estrutura existente na Grécia. Os Genos era a estrutura que havia na Grécia, baseada na unidade familiar onde conquistaram grande autonomia política porem eles tinham independência economia. O trabalho desenvolvido na nova sociedade era de cunho individual, mas o bem da comunidade era sempre almejado. Apesar da sociedade ser igualitária, a proximidade familiar com o chefe do Genos era que determinava o grau de importância do indivíduo na sociedade.  A sociedade ficou extremamente fragmentada e formada por um grupo detentor das melhores condições sociais e econômicas, a maioria passou a viver de míseros salários e esmolas.

 A nova estrutura social era baseada em três níveis, em primeiro lugar estavam os eupátridas (bem-nascidos), que por serem mais próximos no parentesco do chefe do antigo Genos ficaram com as melhores terras, monopolizaram os equipamentos de guerra e ficaram com todo o poder formando uma aristocracia baseada na terra. Em segundo lugar estavam os georgoi (agricultores), ficaram com a periferia. E na camada mais baixa da nova sociedade estavam os Thetas (marginais), desprovidos de terras e completamente marginalizados.

As novas aristocracias formou em grupos as Tribos, e com a união destas fez surgi as cidades-estados chamadas de Pólis.

Hebreus

 ( Destruição de Jerusalém )

 Para os Hebreus podemos atribuir a esse povo a criação de uma das miores criações do mundo atual : o cristianismo. Uma das maiores fontes de estudo da trajetória do povo hebreu se encontra na Bíblia, principalmente na parte do conhecido Velho Testamento.

  O povo hebraico origina-se da região da Palestina. Na proximidade do Mar Mediterrâneo e cruzada pelo rio Jordão, a região da Palestina era considerada um dos mais importantes centros comerciais do mundo antigo. Era uma região de conflito uma vez que era habitada por diferentes povos que disputavam territórios, bens e poder, sendo palco da histórica briga árabes e palestinos, que perdura até os dias de hoje.Os hebreus são um povo com origem semita  que se diversificaram de outros povos contemporâneos a eles por meio de uma crença religiosa monoteísta e por possuírem um líder religioso, Moisés. Sob a liderança de Moisés, os hebreus teriam fugido da escravidão de sofriam no Egito, o que segundo o relato bíblico foi possibilitado pela famosa abertura no Mar Vermelho.

Os hebraicos era organizada em vários  tribos seminômades. Essas tribos dedicavam-se à criação de gado. Por influencia de seus crenças religiosas os hebreus fundaram uma religião monoteísta baseada no culto ao Deus Jeová. Os hebreus seguiam a liderança de homens que eram escolhidos por Jeová e consideravam-se uma nação santa que deveria expandir a sua população pela terra, desse modo, as famílias eram muito numerosas em integrantes. As mulheres recebiam o papel de criar os filhos e manter o lar, enquanto os homens tinham a função de administrar as tribos e obter o sustento da família.

Roma Antiga
( Forum da Roma Antiga )

A civilização romana foi a base do do direito contempoâneo com a forma de 3 governos : Monarquia, República e Império.
   A Monarquia era o rei que tinham a origem divina, e com a invasão dos etruscos que  dominaram impondo-lhe seus reis. Em 509 a.C., os romanos derrubaram o rei etrusco e fundaram uma República. No lugar do rei, elegeram dois magistrados para governar.
   No início da República, a sociedade romana estava dividida em 4 classes: Patrícios, Clientes, Plebeus e Escravos. O declínio político, social e econômica, fez com que a plebe tive-se conflito com os patrícios. Os romanos conseguiram conquistar quase toda a Península Itálica e logo em seguida partiram para o Mediterrâneo. Lutaram mais de 100 anos contra Cartago nas chamadas Guerras Púnicas e em seguida, ocuparam a Península Ibérica, Gália e o Mediterrâneo Oriental.Os territórios ocupados foram transformados em províncias. Essas províncias pagavam impostos ao governo de Roma em sinal de submissão. Com essas conquistas o exerciro romano tornou-se embativel, formando a comunidade militar que era formada por : cidadãos de Roma, dos territórios, das colônias e das tribos, comunidades cujos membros não possuíam cidadania romana completa, onde eles não podiam votar e nem ser votados, e os Aliados autônomos.
 Os ramanos desenvolveram abilidades em criações de armas e aperfeiçoaram técnica de montar acampamentos e construir fortificações. Os romanos desenvolveram armas e aperfeiçoaram também a técnica de montar acampamentos e construir fortificações.A disciplina militar era rigida e a punição consistia em espancamentos e decapitações.
  No plano social, teve um grande aumento de desemprego  por causa dos prisioneiros de guerra tratados como escravos. A mão-de-obra escrava provocou a concentração das terras nas mãos da aristocracia e na economia surgiu uma nova camada de comerciantes e militares que enriqueceram com cobrança de impostos, fornecimento de alimentos para o exército, construção de pontes e estradas, etc.
  A sociedade romana sofreu forte influência da cultura grega e helenística e essas influências geraram graves conseqüências. Tais transformações foram exploradas pelos grupos que lutavam pelo poder e esse fato ajudou em uma série de lutas políticas. A sociedade romana dividiu-se em dois partidos: o partido popular e o partido aristocrático.
  Julio César e Augusto foram dois nomes muito importantes durante o Imperio Romano. Apoiado pelo exército e pela plebe urbana,e acumulando títulos concedidos pelo Senado Julio César tronou-se Ditador Perpé , podemdo modificar a Constituição, Censor vitalício, podendo escolher senadores e Cônsul Vitalício comandando o exército em Roma e nas províncias. Com Tantos poderes davam-lhe vários privilégios, e sua estátua foi colocada nos templos passando a ser venerado como um deus. No dia 15 de março de 44 a.C., Julio César foi assassinado e  seu sucessor (Otávio), recebeu o título de Augusto. O governo de Augusto marcou o início de um longo período de calma e prosperidade.
Quando chegou a hora de deixar um sucessor, Augusto nomeou Tibério um de seus principais colaboradores e após sua morte houveram quatro dinastias de Imperadores: Dinastia Julio-Claudiana, Dinastia dos Flávios, Dinastia dos Antoninos e Dinastia dos Severos onde várias crises internas e pressões externas exercidas pelos bárbaros declararam o fim do Império Romano. A partir do século IV, uma grave crise econômica deixou o Império enfraquecido e sem condições de proteger suas fronteiras, isso fez com que o território romano fosse ameaçado pelos bárbaros que aos poucos invadiram e dominaram o Império Romano do Ocidente formando vários reinos.Em 476, o Império Romano do Ocidente desintegrou-se restando apenas o Império Romano do Oriente, que ainda se manteve até o ano de 1453 quando Constantinopla foi invadida e dominada pelos turcos.

Egito Antigo
( Pirâmide de Giza )

o Egito destacou-se pela organização de um forte Estado que comandou milhares de pessoas. A civilização egípcia teve seu crescimento fortemente vinculado aos recursos hídricos fornecidos pelo Rio Nilo. Tomando conhecimento do sistema de cheias desse grande rio, os egípcios organizaram uma avançada atividade agrícola que garantiu o sustento de um grande número de pessoas.
Havia a presença de um Estado centralizado, comandado pela figura do Faraó, era  importância na organização de um grande número de trabalhadores subordinados ao governo. Funcionários eram utilizados na demarcação de terras e cada camponês era obrigado a reservar parte da produção para o Estado. Legumes, cevada, trigo, uva e papiro estavam entre as culturas mais comuns neste território.
Os Egípcios não dependiam do comércio estrangeiro,pois possuíam minas de cobre,ouro e estanho,além de pedras para construção. Após uma monarquia  unificada a urbanização plena, o comércio exterior e a divisão do trabalho surgiram.Essa monarquia era composta basicamente por um rei que se intitulava a encarnação de uma divindade,sendo ele o centro do governo. Ele agia como monarca, sacerdote, divindade e juiz ao mesmo tempo e atuava nos âmbitos administrativo,militar,judiciário,e sacerdotal. A divindade do faraó só era reconhecida na coroação.
Em meados do terceiro milênio, onde o poder monárquico atinge seu auge, por grandes construções demonstrando força e poder. Nesse período,as instituições estatais já estão totalmente organizadas,como é indicado pela hierarquização de funcionários,com o fim do nepotismo,e com a formação da burocracia.A religião Egípcia também era politeísta,e se apresentava menos organizada do que a religião mesopotâmica.Como na religião Mesopotâmica,os templos eram grandes edifícios,fechados à população,e suas estátuas só saiam dos templos nos festivais.A crença no pós morte era forte,e eles criaram várias técnicas de mumificação para conservar os mortos para o além-vida. As pirâmides eram os túmulos dos faraós, só na sexta dinastia os sacerdotes se diferenciam na casta estatal,elevando seu status social e recebendo uma hierarquia.

Mesopotâmia
( Sumérios )

 A Mesopotâmia situava-se entre os rios Eufrates e Tigre e é conhecida por ser um dos berços da civilização humana. Grupos da Ásia Central e das montanhas da Eurásia chegaram ao local devido às extensas áreas férteis próximas aos rios, além da vantagem de terem água próxima, fornecendo subsídio para pesca, alimentação e transporte.
Os Sumérios desenvolveram um sistema de canalização dos rios para melhor armazenar a água para sua comunidade. Também criaram a escrita cuneiforme, registrando os detalhes de seus cotidianos através de placas de argila, e os zigurates, construções piramidais que serviam de armazenamento de produtos agrícolas e de prática religiosa.
Os Babilônios Criaram os primeiros códigos de lei para controlar a sociedade, como as Leis de Talião, que previam castigos severos aos criminosos de acordo com a gravidade de seus delitos. Por volta do século VII a.C., o Imperador Nabucodonosor II, que formava o Segundo Império Babilônico, ordenou que fossem construídos dois templos que serviriam de grande reverência arquitetônica: os Jardins Suspensos e a Torre de Babel.
Os Assírios Tinham uma ampla organização militar e eram ávidos pela guerra. Quando dominavam determinados territórios, impunham castigos cruéis aos inimigos como forma de intimidá-los, para demonstrarem seu domínio.Além destes, os acádios, caldeus e amoritas, dentre outros, também constituíram a sociedade mesopotâmica. Eles eram povos politeísta e tinham uma ligação religiosa com a natureza.
Os povos da Mesopotâmia também desenvolveram a economia através da agricultura e dos pequenos comércios de caravanas, com base em uma política centralizada por um rei ou imperador.
Nos obtivemos uma grande herança dessa sociedades da antiguidade, nos deixando uma base que tranformou oque as grandes cidades são hoje , como ordens, mercado e crenças, talvez essas sociedades eram mais organizada do que a nossa, mas hoje temos mais liberdade ve direitos seguindo alguns conceitos da antiguidade.


Progressão 1º ano
Aluno(a): Heyttor Francisco
Série: 2º ano B

Democracia e cidadania, a estrutura política, o direito romano e corpus juris cívilis.

As artes e obras arquitetônicas, o idioma, o pensamento filosófico, a mitologia, as instituições políticas são algumas das expansões culturais gregas de influência nas civilizações contemporâneas ocidentais. Conhecer parte desse legado possibilita o conhecimento de importantes aspectos de nossa cultura.
  Os governos do mundo ocidental contemporâneo se baseiam nos princípios da democracia, termo de origem grega: demos significa “povo” e cratos, “poder”. Surgida em Atenas, no século VI a.C., esse sistema deveria ser exercido por cidadãos preparados, conhecedores dos problemas da cidade onde vivem. Daí a importância que davam à educação e à formação dos cidadãos em sua sociedade. Mas os conceitos de democracia e de cidadania para os gregos são bem diferentes dos conceitos atuais.

Monarquia :A forma de governo adotada em Roma até o século VI a.C. foi a Monarquia. Os romanos acreditavam que o rei tinha origem divina.



Esse período foi marcado pela invasão de outros povos (etruscos) que durante cerca de 100 anos, dominaram a cidade, impondo-lhe seus reis. Em 509 a.C., os romanos derrubaram o rei etrusco (Tarquínio - o Soberbo), e fundaram uma República. No lugar do rei, elegeram dois magistrados para governar.



República romana é o período  Durante o período republicano, Roma, em apenas três séculos (IV, III e II a.C), de uma pequena cidade transformou-se no maior império da Antiguidade. Os romanos iniciaram suas conquistas pela própria Península Itálica. No século III a.C., toda essa região já havia sido dominada. Roma começa, então, uma série de guerras, que culminam com a conquista de todas as terras que circundam o mar Mediterrâneo. 
Dois fatos importantes marcaram o período republicano de Roma: a luta dos plebeus para conseguirem igualdade de direitos com os patrícios e a formação do grande Império Romano, através das conquistas militares.
Crise da república 
- República romana entra em crise nos séculos II e I a.C.
- Muitos soldados camponeses ingressavam no Exército para ter direito a terras quando saíssem das legiões. Ao retornar das guerras, não tinham como manter suas propriedades, e acabam vendendo-as por preços baixos. Plebeus, devido a utilização de mão-de-obra escrava nas fazendas, ficavam desempregados. Os ex-proprietários e os ex-trabalhadores das fazendas acabavam saindo das áreas rurais e migravam para os centros urbanos: êxodo rural. Nas cidades, especialmente em Roma, eles passaram a competir com os escravos por trabalho.
- Plebeus que participaram de guerras e conseguiram enriquecer, conseguindo recursos para manter suas terras surgiam como uma nova classe social: os cavaleiros. Apesar da riqueza, não tinham, participação política.
 - Irmãos Tibério e Caio Graco, eleitos Tribunos da Plebe, defendiam reformas para atender aos desempregados e diminuir problemas sociais causados pelo expansionismo romano.
- 133 a.C.: Tibério criou projeto de reforma agrária, para distribuir parte das terras para os necessitados. Tibério e 500 de seus partidários foram assassinados pela nobreza.
- Dez anos mais tarde, Caio Graco, perseguido pela nobreza, foi assassinado por seu escravo.
- Militares, com popularidade alta devido às conquistas territoriais, ocuparam cargos políticos no Senado.
- Mario: apoiado pelas camadas populares, profissionalizou o exército e tornou suas legiões fiéis ao seu comando e não a Roma.
- Sila: representante dos patrícios, defendia os interesses dessa classe social. Venceu Mario e submeteu o Senado a seu controle, se tornando ditador até 79 a.C.
- Todos esses problemas geraram um clima de insatisfação geral e conflitos.
O Poder na República Romana
Com a instalação da República, os patrícios romanos montaram toda uma organização social e administrativa para exercer domínio sobre Roma e desfrutar os privilégios do poder. Eram eles que controlavam a quase totalidade dos altos cargos da República.
Organização Política:
Consulado: composto por dois cônsules, que tinham mandato de um ano e eram escolhidos pela Assembleia Centurial. Deveriam ser patrícios e referendados pelo Senado. Desempenhavam as funções de chefes de Estado.
Ditadura: na época de guerra, os cônsules eram substituídos por um ditador. Os ditadores eram escolhidos para um mandato de seis meses (sem renovação), com plenos poderes em caso de graves crises.
Senado: na República, continuou a ser o mais importante poder de Roma. Formado pelos velhos patrícios com mandato vitalício; era a base do poder aristocrático, responsável pela nomeação de magistrados e embaixadores, controlava as finanças e decidia pela guerra.
Assembleia Centurial: era integrada pelos militares, agrupados em centúrias (unidades do exército). Composto por patrícios e plebeus, votava as leis que vigoravam em Roma, elegiam os censores, os cônsules e os pretores, além de resolver as apelações de cidadãos contra as decisões dos magistrados. As centúrias patrícias eram em número superior às centúrias plebeias.
Assembleia Curiata: cuidava dos assuntos religiosos, possuía relativa importância na época monárquica, durante o período republicano conservou somente funções honoríficas.
Além dos cônsules, a Assembleia Centurial elegia vários magistrados, que, em geral, tinham mandato de um ano. Os principais cargos da magistratura eram:
Pretores: administravam a justiça.
Censores: recenseavam a população pelo critério de riqueza e zelavam pelas tradições.
Questores: administravam as finanças e cobravam os impostos.
Edis: cuidavam da conservação da cidade.
Pontífice: chefiava os cultos religiosos.
 Uma nova magistratura foi instituída mais tarde, o Tribunato da Plebe, que surgiu no auge dos conflitos sociais entre patrícios e plebeus. Representando os plebeus, os tribunos conquistaram o direito de veto às decisões do Senado.
Organização Social:
No início da República, a sociedade romana estava dividida em quatro classes:
Patrícios (aristocracia rural) que detinham todos os cargos políticos. Os clientes (não proprietários que, para sobreviver, colocavam-se a serviço de um patrício), plebeus (camponeses, comerciantes e artesãos), compunham a maioria da população. Não tinham direito de participar das decisões políticas, entretanto, tinham deveres a cumprir: lutar no exército, pagar pesados impostos etc. e os escravos.


                                                                   Império (27 a.C. – 476 d.C.)

As lutas existentes no Segundo Triunvirato, durante a República, centralizaram o poder em Otávio. Vitorioso, ele tornou-se imperador de Roma, recebendo o título de Augusto, que significa divino. Com isso, os imperadores romanos passaram a ser cultuados como deuses. As principais dinastias do Império Romano foram a Júlio-Claudiana (14-68), a dos Flávios (69-96), a dos Antoninos (96-192) e a dos Severos (192-235).
Entre 235 e 476, vários imperadores alternaram-se no poder, tendo destaque Diocleciano, Constantino, Juliano e Teodósio. Constantino deu liberdade de culto aos cristãos em 313, buscando o apoio da grande parcela da população que havia aderido à nova religião. Ele também mandou construir a cidade de Constantinopla, onde antes havia a aldeia de colonização grega Bizâncio, transferindo para lá a capital do Império.
Durante o Império, a Civilização Romana conheceu seu apogeu político e cultural. O fim das guerras de expansão, situação conhecida como Pax Romana, levou à maior extensão territorial que os romanos conseguiram. Essa situação também proporcionou o investimento nas artes, na literatura, na filosofia, na arquitetura e no Direito. Construíram cidades, estradas, aquedutos e outra série de edificações.
Mas a Pax Romana criou problemas, já que a falta de mão de obra escrava aumentou com o fim das guerras de expansão. A produção de alimentos diminuiu, aumentando os preços e obrigando os governantes a aumentarem os impostos.
Foi também durante o Império que o cristianismo se fortaleceu e passou a ser um perigo para a ordem social romana, já que os cristãos se recusavam a cultuar as divindades romanas. A liberdade de culto instituída por Constantino era uma concessão aos cristãos.
Outro problema enfrentado pelos romanos foram as invasões dos povos bárbaros que habitavam as regiões fronteiriças do Império. Essas invasões iniciaram-se com os germanos no século III d.C., levando à posterior crise que ocasionaria o fim do Império.
Em 395, o imperador Teodósio decidiu dividir o Império em dois: O Império Romano do Ocidente, com a capital em Roma, e o Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla. O objetivo era facilitar a defesa contra a pressão das invasões bárbaras.
Mas no início do século V, as invasões intensificaram-se. Primeiro com os visigodos, que romperam as defesas militares nas fronteiras, saquearam Roma e fixaram-se posteriormente na Península Ibérica. A partir daí vários outros povos invadiram o Império, como os ostrogodos, os vândalos, burgúndios, suevos e hunos.
O Império Romano do Ocidente iria ruir completamente em 476, quando Odoacro, rei dos hérulos, depôs Rômulo Augústulo, o último imperador romano do ocidente. Porém, o Império Romano do Oriente iria existir por mais mil anos ainda, mantendo o legado romano até o ano 1453, quando os turco-otomanos invadiram Constantinopla.
Nos deixou uma herança a formação de cidades, a forma de política,democracia e a luta dos plebeus nos deu hoje o direito do voto.

Progressão 1º ano
Aluno(a): Camylla Pereira
Série: 2º ano B



A Idade Média, a civilização árabe e a formação das monarquias nacionais ibéricas.


A Idade Média teve início na Europa com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente. Essa época estende-se até o século XV, com a retomada comercial e o renascimento urbano. A Idade Média caracteriza-se pela economia ruralizada, enfraquecimento comercial, supremacia da Igreja Católica, sistema de produção feudal e sociedade hierarquizada.
A sociedade muito diferente daquela do Império Romano era hierarquizada e marcada pela fé em Deus e pelo controle da Igreja católica, sem dúvida a instituição mais poderosa de toda a Idade Média. O poder político era descentralizado, ou seja estava nas mãos de muitos senhores que tinham posses de terra.

Por todas essas características, esse momento ficou conhecido de Idade das Trevas. Eles acreditavam que o mundo medieval tinha soterrado o conhecimento produzido pelos gregos e romanos. O estudo dos fenômenos naturais e das relações sociais por meio da observação, por exemplo, teria sido substituído pelo misticismo religioso.
O certo é que durante esses mil anos a sociedade européia construiu grande parte de seus valores culturais.

A alta idade média
Inicia-se com a desintegração do império romano, essa desintegração foi facilitada com a invasão dos bárbaros germânicos. Onde se constituía o império Romano os povos germânicos se estabeleceram assim surgindo várias nações barbaras. A invasão bárbara, que antes tinha se caracterizado como um processo pacífico, começou a ficar violenta a partir do século IV. O momento era vantajoso para que os bárbaros concluíssem seus objetivos com êxito:
  • A população germânica estava crescendo imensamente, de forma que o espaço geográfico ocupado por eles estava ficando pequeno demais;
  • Eles queriam achar terras férteis para poderem expandir a agricultura e se sentiram atraídos pelo território romano;
  • O Exército Romano estava enfraquecido por falta de uma organização militar mais efetiva
Os principais reinos bárbaros que se formaram onde se constituía o império Romano foi o reino franco, onde está a atual França, e o Anglo-saxão, onde está a Inglaterra. No reino franco existiam duas dinastias a dinastia merovíngia, em homenagem ao rei meroveu, e a dinastia carolíngia em homenagem a Carlos magno. Na dinastia merovíngia o principal nome será o de Clóvis, ele foi importante por foi unificador das tribos francas, e também o primeiro bárbaro a se converter a religião cristã. A conversão ao cristianismo foi de extrema importância aos Francos que passam a receber apoio da Igreja Católica.

Império Bizantino
O Império Romano dividido em duas partes: o lado ocidental passa a ser designado por Império Romano do Ocidente, com capital em Roma; o lado oriental passa a ser Império Romano do Oriente com capital em Bizâncio. Quando o imperador Constantino transferiu a capital de Roma para a cidade de Bizâncio, ela passou a ser conhecida como Constantinopla. No império Bizantino o principal nome é o de Justiniano que vai entre outras coisas criar o cesaropapismo que significava que o imperador, Cesar, passa a ter uma autoridade sobre a religião. Teve também a guerra de Reconquista que foi a tentativa de Justiniano para reconstituir o antigo Império Romano, procurando reconquistar o Norte da África, a Itália e Espanha que estavam sob o domínio dos chamados povos bárbaros. Com a morte de Justiniano, o Império Bizantino inicia sua decadência. Entre os séculos VII e VIII os árabes conquistam boa parte do Império Bizantino e em 1453 os turcos ocupam a capital –Constantinopla.

Baixa idade media
Baixa Idade Média foi o segundo período da Idade Média, compreendido entre os séculos XI e XV, que correspondeu à desagregação do sistema feudal e a consequente transição para o sistema capitalista. Com a integração dos mundos romano e germânico e a formação de novos reinos europeus, a cultura medieval atingiu seu apogeu. Algumas causas para esse Apogeu estão no esgotamento da autossuficiência produtiva, progressivamente abalada pelas transformações em curso na Europa, sendo a principal delas o surto demográfico verificado a partir dos séculos X e XI. Com a diminuição progressiva no ritmo das invasões, que caracterizaram praticamente toda a Alta Idade Média, as condições de vida se tornaram mais estáveis, o que provocou o aumento de população. Consequentemente o aumento do consumo e a necessidade de implementar a produção agrícola.
A ampliação das áreas produtivas e o desenvolvimento de técnicas agrícolas, com o uso de arado de ferro e o aperfeiçoamento dos moinhos hidráulicos, gerou um excedente de produção que passou a ser comercializada. Fato que contribuiu para a transformar as sociedades rurais europeias.
 Prevaleceu na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferecia ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.
Todo os poderes jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras.


As cruzadas foram movimentos militares cristãos em sentido à Terra Santa com a finalidade de ocupá-la e mantê-la sob domínio cristão. No século VII surgiu no Oriente Médio uma religião também monoteísta que conquistaria muitos adeptos com o passar do século. No final do século XI, a religião já havia se tornado grande o suficiente para clamar por seus lugares sagrados, que, no entanto, eram coincidentes com os lugares sagrados dos cristãos. A cidade de Jerusalém é o principal local sagrado para essas duas religiões monoteístas e também para o judaísmo. As cruzadas foram divididas em nove, destacando a 1º cruzada requisitada pelo Papa Urbano II que reuniu a nobreza para ajudar na desocupação dos infiéis na terra santa. Também tiveram movimentos extra oficiais conhecida como cruzada dos mendigos. As Cruzadas foram um fracasso em seu objetivo de conquistar a Terra Santa para os cristãos. Custaram muito caro para a nobreza europeia e resultaram em milhares de mortes. No entanto, essas expediçõ
es influenciaram grandes transformações no mundo medieval. Elas causaram o enfraquecimento da aristocracia feudal, fortaleceram o poder real e possibilitaram a expansão do mercado. A civilização oriental contribuiu muito para o enriquecimento cultural europeu, promovendo desenvolvimento intelectual. Nunca mais Jerusalém foi dominada pelos cristãos, mas as movimentações ocorridas no trajeto para a Terra Santa expandiram os relacionamentos com o mundo conhecido na época.


Império Árabe: O Império Árabe teve sua formação a partir da origem do islamismo, religião fundada pelo profeta Maomé. Antes disso, a Arábia era composta por povos semitas que, até o século VII, viviam em diferentes tribos. Os beduínos eram nômades e levavam uma vida difícil no deserto, utilizando como meio de sobrevivência o camelo, animal do qual retiravam seu alimento (leite e carne) e vestimentas (feitas com o pêlo). Com suas caravanas, praticavam o comércio de vários produtos pelas cidades da região. Já as tribos coraixitas, habitavam a região litorânea e viviam do comércio fixo. Foi o profeta maomé que unificou os árabes em torno da religião islâmica a partir do século VII da Era cristã. Meca era o centro religioso e comercial do povo árabe, onde depositavam suas imagens em um local denominado Caaba.

O surgimento do islamismo: Maomé, como comerciante estabeleceu contatos comerciais com diversas comunidades judaicas e também cristãs, por meio das quais obteve conhecimento das práticas do culto monoteísta. Maomé teve um sonho onde se revelou que era profeta do Deus único (Alá) e cabia a ele unificar o povo árabe em torno de uma nova religião. Assim Maomé começou a dar início as suas pregações. Maomé viu que na região de Mexa eles não aceitavam a unificação religiosa e a aristocracia organizou uma perseguição para tira-lo da cidade sagrada. Então Maomé recebeu uma notícia de que na região de Yatreb ocorria uma série divergência religiosa, então fugiu imediatamente a cidade de Yatreb. Lá conseguiu pacificar o movimento de rebelião, tornando-se a salvação para a população local. A população então fez a homenagem a Maomé trocando o nome da cidade para Medina (a cidade do profeta). A fuga de Maomé de Meca para Medina tornou-se a data inicial do Calendário islâmico (Hégira).

Formação das monarquias nacionais Ibéricas
O rei da França, Luis XIV, foi o autor da célebre afirmação: “O Estado sou eu”. Ele simbolizou a autoridade suprema do rei absolutista, foi o perfeito monarca, caracterizando o Antigo Regime. No entanto, muito antes da formação do Estado Nacional absolutista francês, o precursor do Estado Nacional foi Portugal, seguido pela Espanha. O catolicismo foi o centro de apoio de ambos, Deus conferia poder divino aos reis, com autoridade ilimitada e incontestável, o que iria encerrar definitivamente a pretensão dos Papas ao poder temporal, a quem, a partir de então, passaria a restar apenas governar a espiritualidade. A harmonia garantida do Estado absolutista, em Portugal seria garantida pela burguesia. O que permitiu aos reis legitimarem a formação do Estado Nacional e o sentimento de nacionalidade, uma construção coletiva que demorou séculos e não obra de apenas um homem. Uma harmonia obtida na Espanha através do apoio da alta nobreza. Nos dois casos, permitindo a expansão ultramarina, sustentáculo das monarquias ibéricas na Idade Moderna.

Portugal

Nos séculos V e VI, a maior pare dos povos que habitavam a península ibérica (romanos e germanos) converteu-se ao cristianismo. No século VIII, a península foi conquistada por muçulmanos vindos do norte da África. Durante toda essa ocupação, que prolongou até o século XV, cristãos e muçulmanos alternaram momentos de luta com relativa paz, o que possibilitou intercâmbios culturais. A economia de Portugal, que era basicamente agrária (seus principais produtos eram o vinho e o azeite), foi-se voltando também para as atividades comercial-marítimas (pesca e comércio de sardinha, baleia, atum, bacalhau), devido ao crescimento de grupos sociais ligados a essas atividades.
Comerciantes e banqueiros interessados no desenvolvimento da atividade marítima queriam preservar a independência de Portugal sob o comando de um rei que apoiasse o crescimento comercial. Com esse objetivo, uniram-se em torno de D. João, irmão bastardo do rei falecido e mestre da Ordem de Cavalaria de Avis.

A Espanha

Os espanhóis só conseguiram partir para as navegações após expulsarem os muçulmanos da cidade de granada no ano de 1492. Depois disso, deram atenção aos planos do genovês Cristóvão Colombo, que apresentou um novo projeto de navegação para atingir a Índia. Baseando-se na ideia de que a Terra era redonda, Colombo pretendia atingir o Oriente dando a volta em torno do mundo, ou seja, partiria da Europa e seguiria no sentido oeste.

Em 4 de maio de 1493, por meio de um documento chamado Bula Inter Coetera, o papa estabeleceu que as terras da América seriam divididas entre os reis de Portugal e Espanha. Inconformado com a divisão estabelecida, o governo português forçou a negociação de um novo acordo, conhecido pelo nome de Tratado de Tordesilhas, por meio do qual se traçou uma nova linha imaginária a 370 léguas das ilhas de Cabo verde. As terras a oeste dessa linha pertenceriam à Espanha, enquanto as terras a leste seriam dos reis de Portugal.

Progressão 1º ano
Aluno(a): Camylla Pereira
Série: 2º ano B

A cidade e as primeiras civilizações: a organização da sociedade na antiguidade oriental e ocidental.


As primeiras civilizações surgiram num período denominado Antiguidade oriental, as cidades começaram a aparecer entre rios muito importantes, como Nilo, Tigre, Eufrates e Mar Mediterrânio. O rio é responsável pela fertilidade das terras do vale, onde desenvolveu-se uma das primeiras civilizações, já que era responsável pela irrigação natural da terra, facilitando o trabalho agrícola das comunidades que passaram a produzir excedentes, possibilitando a organização do Estado e de uma sociedade mais complexa. 3500 a. C. as povoações envoltas do Nilo deram origem a dois reinos: o Baixo Egito (envoltos do delta) e o Alto Egito.
A primeira civilização foi a unificação do baixo Egito com o alto Egito, por ordens do rei Menés ao invadir a parte norte e daí surgiu Tinita que sobreviveu cerca de 2000 a. C.

Depois vieram os mesopotâmicos que se localizavam entre os rios Eufrates e Tigre, foi denominada terra crescente por ser muito fértil. Lá por volta do 5º milênio a.C. surgiram as primeiras cidades que não possuíam sistemas de política haviam cidades-estados tinham total autonomia na economia e política. As primeiras cidades foram Lagash, Uma, Kish, Ur, Uruk e Gatium. Dos povos que habitaram a Mesopotâmia são destaque:
Sumérios :Habitantes do sul da Mesopotâmia, esses povos construíram grandes complexos de irrigação e drenagem de água, além de desenvolverem a escrita cuneiforme e ter construído as primeiras cidades da história da humanidade.
Babilônios :Foram os responsáveis pela elaboração do primeiro código de leis da atualidade, o Código de Hamurabi. O Código foi feito baseado na Lei de Talião (olho por olho, dente por dente). Os babilônicos também construíram os Jardins Suspensos da Babilônia, considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Assírios :Povos extremamente militares, os assírios eram cruéis com seus inimigos e consideravam a guerra a principal forma de conquistar poder e desenvolver a sociedade.

Os Persas: ocuparam a região da Pérsia e desenvolveram atividades comerciais como principal fonte de economia. A política no estado persa era toda dominada e feita pelo imperador (rei), soberano absoluto que mandava e controlava tudo e todos. O rei era considerado uma espécie de deus na Terra, desta forma, o poder era considerado de direito divino. O grande imperador foi Ciro que teve mais conquistas de território outros também se destacaram muito como Xerxes I e Dário. A religião persa era dualista (existência do bem e mal) e tinha o nome de Zoroastrismo ou Masdeísmo. Esta religião foi criada em homenagem a Zoroastro ou Zaratrusta, o grande profeta e líder espiritual que deu origem a religião.

Os fenícios: localizavam-se na porção norte da Palestina, onde hoje se encontra o Líbano. Os povos originários dessa civilização são os semitas que, saindo do litoral norte do Mar Vermelho, fixaram-se na Palestina realizando o cultivo de cereais, videiras e oliveiras. Além da agricultura, a pesca e o artesanato também eram outras atividades por eles desenvolvidas.
A proximidade com o mar e o início das trocas agrícolas com os egípcios deu condições para que o comércio marítimo destacasse-se como um dos mais fortes setores da economia fenícia. Ao longo da faixa litorânea por eles ocupada surgiram diversas cidades-Estado, como Arad, Biblos, Tiro, Sídon e Ugarit. Em cada uma dessas cidades um governo autônomo era responsável pelas questões políticas e administrativas.
O poder político exercido no interior das cidades fenícias costumava ser assumido por representantes de sua elite marítimo-comercial. Tal prática definia o regime político da fenícia como uma talassocracia, ou seja, um governo comandado por homens ligados ao mar. Em meados de 1500 a.C. a atividade comercial fenícia intensificou-se consideravelmente fazendo com que surgisse o interesse pela dominação de outros povos comerciantes.

Hebráicos :A Palestina  é um território estrategicamente localizado pois fica entre a passagem  da  África para a Ásia. Por ter um grande volume de pessoas passando por ali, seria inevitável o desenrolar do comércio na região, que teve início com a civilização Hebraica. O povo hebreu se estabeleceu na palestina atual região do Israel. Os Hebreus , se organizaram em um primeiro momento no que foi chamado de  “Períodos  dos patriarcas ”, onde eles se organizavam em vários clãs patriarcais . Essa civilização vivia basicamente da criação de gado na região, além de serem responsáveis pela criação e do desenvolvimento do comércio na região.
Esses homens tinham um papel muito importante na sociedade, eram eles os líderes das tribos e possuíam um papel de administração geral da mesma. Já as mulheres tinham como principal função serem educadas especialmente para o casamento, e depois de casadas viviam basicamente para educar seus filhos, que geralmente eram muitos, pois esse povo tinha como característica terem famílias muito grandes.
Um outro papel muito interessante na sociedade Hebraica é a escravidão, que para eles era algo completamente comum.


A civilização Egípcia:Estalada no estremo nordeste da África, em região desértica, a civilização egípcia floresceu ás margens do Rio Nilo, beneficiando-se do regime de cheias. Ao fim do período de cheias, o rio volta ao seu leito normal e as margens, naturalmente fertilizadas, tornam possível uma rica agricultura.
Diante do aumento populacional no Neolítico, tornaram-se necessárias obras hidráulicas, como a construção de diques e canais.

As atuações dos monarcas – chefes dos nomos- , a expansão das atividades agrícolas, graças ás obras de irrigação e drenagem, e as seguidas disputas regionais contribuíram
para a fusão dos nomos, Originando por volta de 3500 a.C., dos reinos: do Alto Egito, do sul e do Baixo Egito, ao norte, na região do delta do Nilo.

Século depois, perto de 3200 a.C., deu-se a unificação, formando o primeiro reino unificado de que se
tem conhecimento na história. A sede inicialmente foi a cidade de Tínis, e mais tarde Mênfis, atual Cairo.
Relações com os dias atuais:
-usar talheres;
- usar construções hídricas para uso de agricultura e monocultura;
-configurações de sociedade;



Progressão 1º ano
Aluno(a): Camylla Pereira
Série: 2º ano B




terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A Idade Média, a civilização árabe e a formação das monarquias nacionais ibérica


A Idade Média pode ser definida como o período compreendido entre a queda do Império Romano do Ocidente, em 476, e a queda de Constantinopla, capital do Império Bizantino. A cidade foi conquistada pelos turcos-otomanos em 1453, havendo ao mesmo tempo a formação dos Estados Nacionais europeus, dando início ao período chamado de Idade Moderna.
A Idade Média é dividida em dois períodos. O primeiro período é o da Alta Idade Média, compreendido entre os séculos V ao XI, e o segundo é o da Baixa Idade Média, ocorrido entre os séculos XII ao XV.
A Alta Idade Média, iniciada com a queda do Império Romano do Ocidente, em decorrência das invasões dos povos bárbaros, foi marcada pelo processo de ruralização da sociedade europeia. Fugindo dos ataques bárbaros, os povos do Império Romano que viviam nas cidades passaram a se dirigir para o campo, como forma de se protegerem dos ataques. Com os ataques e a permanência dos bárbaros nos territórios conquistados, aos poucos foi surgindo uma nova formação social, resultando da mistura das instituições romanas e germânicas.

No aspecto da organização econômica e social, foi na Alta Idade Média que se consolidou o feudalismo enquanto sistema de produção. As relações de servidão entre senhores e camponeses, e as relações de vassalagem entre distintos senhores feudais fortaleceram-se nesse longo período da história européia. É válido ressaltar ainda que fosse nesse período que houve o auge do Império Bizantino e a expansão da civilização mulçumana.


Afresco do monastério de Mileseva, na Sérvia. A religião foi o principal tema tratado nas obras de arte da Idade Média.

A Baixa Idade Média foi o período em que se iniciou a desintegração do mundo feudal europeu. As consequências das cruzadas no âmbito comercial proporcionaram um renascimento do comércio com o Oriente a partir do século XII. Outro renascimento do período foi o Renascimento Urbano, decorrente do comércio nas feiras do interior do continente, que levou à expansão das cidades. Essas mudanças resultaram aos poucos na diminuição do poder cultural católico, abrindo espaço ao conhecimento baseado no que sobrou da cultura produzida por gregos e romanos, que encontraram difusão nas universidades criadas a partir do século XII.
A Idade Média chegou a ser chamada pelos pensadores do Renascimento de Idade das Trevas, devido ao suposto desaparecimento da cultura greco-romana efetuado pelas invasões bárbaras e o domínio da Igreja. Para esses pensadores, a dominação religiosa havia deixado na escuridão os conhecimentos antigos. Essa perspectiva não corresponde ao que realmente aconteceu, já que os conhecimentos antigos foram mantidos, pois caso contrário esses pensadores não saberiam da existência do conhecimento produzido por gregos e romanos.

Civilização Árabe
A civilização árabe ou islâmica surgiu no Oriente Médio, numa península desértica situada entre a Ásia e a África. É área de aproximadamente um milhão de quilômetros quadrados, com centenas de milhares recobertos por um enorme deserto, pontilhados por alguns oásis e por uma cadeia montanhosa, a oeste. Somente uma estreita faixa no litoral sul da península possui terras aproveitáveis para a agricultura.

Arábia pré- islâmica
O estudo da Arábia pré-islâmica é importante para os estudos islâmicos na medida em que fornece o contexto no qual se deu o desenvolvimento do próprio islã. Existem fontes epigráficas no antigo árabe meridional desde por volta do século IX a.C., e do antigo árabe setentrional desde por volta do século VI a.C.. A partir do século III d.C. a história árabe se torna mais tangível, com a ascensão do Reino Himiarita e com o surgimento dos catanitas, no Levante, e a gradual assimilação dos nabateus por aqueles, ocorrida nos primeiros séculos da era cristã, uma tendência expansionista que finalmente culminou com as explosivas conquistas muçulmanas do século VII.

Arábia islâmica
A construção do Estado árabe iniciou-se com Maomé , um mercador da cidade de meca que fundaria o islamismo, religião monoteísta cujos seguidores também são chamados de muçulmanos. Segundo a tradição islâmica, aos 40 anos de idade Maomé ou Muhammad teria sido escolhido por Deus para ser o último profeta enviado à humanidade. Quando iniciou suas pregações, Maomé dizia que os ídolos da Caaba deviam ser destruídos, pois havia um só deus criador do universo, Alá.

O Islamismo
O Islamismo é uma religião monoteísta, ou seja, acredita na existência de um único Deus; é fundamentada nos ensinamentos de Mohammed, ou Muhammad, chamado pelos ocidentais de Maomé. Nascido em Meca, no ano 570, Maomé começou sua pregação aos 40 anos, na região onde atualmente corresponde ao território da Arábia Saudita. Conforme a tradição, o arcanjo Gabriel revelou-lhe a existência de um Deus único.
                                           Expansão européia e a conquista da América.
  
Nos séculos finais da Idade Média, uma série de fatores, ligados à desestruturação do feudalismo, concorreram para a formação das monarquias nacionais e o fortalecimento da autoridade do rei. Entre esses fatores, destacam-se o desaparecimento gradual da servidão, as revoltas camponesas contra a exploração feudal, o desenvolvimento do comércio e o enfraquecimento do poder da nobreza feudal. Os governos das monarquias nacionais desenvolveram uma série de métodos para garantir o controle político do Estado. Entre eles citamos: burocracia administrativa; força militar; leis e justiça unificadas; sistema tributário.

Portugal
Nos séculos V e VI, a maior pare dos povos que habitavam a península ibérica (romanos e germanos) converteu-se ao cristianismo. No século VIII, a península foi conquistada por muçulmanos vindos do norte da África. Durante toda essa ocupação, que prolongou até o século XV, cristãos e muçulmanos alternaram momentos de luta com relativa paz, o que possibilitou intercâmbios culturais. A economia de Portugal, que era basicamente agrária (seus principais produtos eram o vinho e o azeite), foi-se voltando também para as atividades comercial-marítimas (pesca e comércio de sardinha, baleia, atum, bacalhau), devido ao crescimento de grupos sociais ligados a essas atividades.
Comerciantes e banqueiros interessados no desenvolvimento da atividade marítima queriam preservar a independência de Portugal sob o comando de um rei que apoiasse o crescimento comercial. Com esse objetivo, uniram-se em torno de D. João, irmão bastardo do rei falecido e mestre da Ordem de Cavalaria  de Avis.

A Espanha
Os espanhóis só conseguiram partir para as navegações após expulsarem os muçulmanos da cidade de granada no ano de 1492. Depois disso, deram atenção aos planos do genovês Cristóvão Colombo, que apresentou um novo projeto de navegação para atingir a Índia. Baseando-se na ideia de que a Terra era redonda, Colombo pretendia atingir o Oriente dando a volta em torno do mundo, ou seja, partiria da Europa e seguiria no sentido oeste.
Em 4 de maio de 1493, por meio de um documento chamado Bula Inter Coetera, o papa estabeleceu que as terras da América seriam divididas entre os reis de Portugal e Espanha. Inconformado com a divisão estabelecida, o governo português forçou a negociação de um novo acordo, conhecido pelo nome de Tratado de Tordesilhas, por meio do qual se traçou uma nova linha imaginária a 370 léguas das ilhas de Cabo verde. As terras a oeste dessa linha pertenceriam à Espanha, enquanto as terras a leste seriam dos reis de Portugal.

Aluno: Lucas de lima

Serie:2 ANO B